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Volta às aulas revela gargalos nas vias de acesso a Camobi

Camila Gonçalves

Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Trânsito pela Faixa Velha é intenso desde às 6h30 no sentido centro-bairro

O retorno às aulas modificou não só a rotina dos estudantes, mas também a dos motoristas que se deslocam, diariamente, do Centro ou de outros bairros para Camobi, região leste da cidade. Entre as duas opções de acesso à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a ERS-509 trecho conhecido como Faixa Velha, e a RSC-287, a popular Faixa Nova, alguns motoristas estão preferindo a primeira, que tem cerca de 4 km duplicados. Com a conclusão do viaduto da Osvaldo Cruz, a via passará a ter cerca de 5 km de faixa dupla.

Hoje, apesar de compreender um trecho mais longo - 1 km a mais -, a Faixa Velha não exige paciência dos motoristas até o Trevo do Castelinho no sentido Centro-Camobi. Mas, a partir dali, o trânsito fica lento.

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O Diário ouviu, nesta quarta-feira, dois motoristas de transporte público que trafegam nas duas vias pela manhã. O da Faixa Velha pega pouca lentidão, mas demora mais. De acordo com o motorista da linha Bombeiros, Esequiel Drescher, 37 anos, o pior horário para cumprir o trajeto dele, que sai da Praça dos Bombeiros, na Rua Barão do Triunfo, e vai até a UFSM, é entre 7h e 8h40min. No retorno, à tardinha, os horários de maior movimentação são entre 17h30min e 18h30min.

- Nesse horário, já tranca na frente do Hospital Universitário (no sentido Camobi-Centro) - relata Drescher.

Já o motorista que utiliza a Faixa Nova, Valmir Marinho, 35 anos, conta que enfrenta lentidão em todo o trecho. Em compensação, Marinho chega antes na UFSM, apesar de sair mais tarde, quando o trânsito já não é tão intenso. 

Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Na Faixa Nova, motorista precisa de paciência nas primeiras horas da manhã

A conclusão da duplicação da Faixa Velha, obra do Estado que depende da aprovação do financiamento do BNDES, deve absorver grande parte do fluxo. A obra está paralisada há seis meses, faltando ainda a construção dos aterros para o viaduto da Osvaldo Cruz. A construtora Della Pasqua, responsável pela obra, alega que, sem uma previsão orçamentária para pagar a etapa final da duplicação, não tem como reiniciar os trabalhos.

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Uma alternativa aos motoristas para driblar a tranqueira na Faixa Nova é a estrada de Pains, um atalho a partir da RSC-287, passa pelo meio do Bairro Diácono João Luiz Pozzobom e chega até uma subestação de energia na Estrada Silvio Schirmer (estrada de Pains), nos fundos da UFSM. Mesmo com uma parte curta do trecho asfaltada, muitos motoristas usam a via para evitar as sinaleiras e controladores de velocidade até a UFSM. A assessoria de comunicação da prefeitura diz que pretende terminar o asfaltamento nesta gestão, mas que não há data para a obra.

Segundo o tenente Cláudio Orlandi, do 2º Batalhão Rodoviário da Brigada Militar, responsável pela fiscalização de ambas as rodovias, apesar do aumento do fluxo de veículos após as férias, poucos acidentes têm sido registrados nessas vias:

- Geralmente, são acidentes com danos materiais. Nós intensificamos bastante a fiscalização. Acredito que isso ajudou bastante, diz.

A assessoria de comunicação do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER) informou que o órgão não tem previsão de duplicação da RSC-287, pois o trecho foi recentemente devolvido ao Estado.

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A TRANQUEIRA 
Abaixo, confira a situação das duas vias de acesso à UFSM, segundo relatos de dois motoristas de transporte público e levando-se em conta a situação na manhã de ontem: 

Na Faixa Velha 

  • Linha Bombeiros-UFSM
  • Saída às 6h30min da Praça dos Bombeiros
  • Chegada às 7h43min na UFSM
  • Trajeto/tempo - 14,7 km em 1h13min
  • Trecho livre até o Trevo do Castelinho
  • Ponto crítico - A partir do acesso à Avenida Roraima até a UFSM o congestionamento começa a intensificar-se

Na Faixa Nova 

  • Linha Universidade
  • Saída às 8h16min da Rua Vale Machado
  • Chegada às 9h11min na UFSM
  • Trajeto/tempo - 13,5 km em 55 minutos
  • Não há trecho livre
  • Ponto crítico - A partir do acesso à RSC-287 pelo viaduto da rodoviária, todo o trecho apresenta com lentidão

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